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INTERPRETAçãO - REFORCIS

Publicado a 1 meses por Hugo Semann Neto
CLíNICA MéDICA CARDIOLOGIA
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Análise ECG

2. EIXO

  1. D1 E AVF
  2. QRS ISOELETRICO
  3. QUANDO NÃO HÁ ISOLELETRICO - devemos verificar em qual derivação o QRS resultante tem a maior amplitude (se d1 ou AVF)


DICAS:

  • Observe, inicalmnete D1, aVF e D2
  • QRS predominantemente positivo em d1 e d 2, o eixo esta normal (-30 a 90)
  • Registros negativos em D1 indicam eixo desviado para direita alem de - 90
  • getistros positivos em d1 e negativos em d2 indicam eixo desviado para esquerda, alem de  - 30 graus




DESVIO DO EIXO PARA A ESQUERDA:

  • BDAS
  • área inativa em parede inferior
  • sobrecarga de ventrículo esquerdo
  • bloqueio de ramo esquerdo (geralmente não desvia)
  • hiperpotassemia
  • arritmias - distúrbios de condução, extrassistoles e taquicardias (decorrentes tanto de origem ectópica quanto de distúrbio de condução)
  • Marcapasso artificial


DESVIO DO EIXO PARA DIREITA

  • sobrecarga ventricular direita
  • embolia pulmonar
  • bloqueio póstero inferior do ramo esquerdo
  • bloqueio de ramo direito
  • área inativa parede lateral alta
  • dextrocardia
  • recém nascidos
  • indivíduos longilíneos
  • trocas de eletrodos de derivações periféricas


3. FREQUÊNCIA CARDÍACA

  • Varia de 100 a 50 bpm
  • divida 300 pelo número de quadradões do intervalo RR
  • divida 1500 pelo número de quadradinhos do intervalo RR
  • se ritmo irregular: conte o número de QRS em 6 s (30 quadradões) e multiplique por 10.

4. ONDAS

onda p:
  • comprimento: 120ms ou 3 quadradinhos
  • amplitude: até 2,5mm
  • morfologia: arredondada, simétrica, podendo ter entalhes menores que 1mm
  • polaridade: positiva em D1, D2 e aVF
onda t:
  • comprimento: 120ms a 200ms, 3 a 5 quadradinhos
  • amplitude: 10 a 30% do QRS correspondente
  • morfologia: assimétrica, subida lenta e fase terminal rápida
  • polaridade: positiva em D1, D2 e aVF (eixo: -30 a + 90)
  • * onda u: em situações específicas, como hipocalemia e na bradicardia, o tracado pode mostrar uma onda de pequenna voltagem, a onda U. Esse achado eletrocardiográfico representa a repolarização tardia da musculatura papilar ou fibras de purknje, aparecendo sempre após a onda T, com a mesma polaridade.

5. COMPLEXO QRS

  • QRS:
  • comprimento: <120 ms - 3 mm
  • Amplitude : 5 a 20 mm nas frontais / 8 a 25 mm nas precordiais
  • Morfologia: apiculada, sem entalhes
  • polaridade: positiva em Dl, DII e aVF (eixo: -300 a + 900)

6. INTERVALOS

PR, QRS, QT

  • PR: onda P acrescida de uma linha isoelétrica com duração de 120 a 200ms (3 a 5 quadradinhos)
  • QRS: tempo de despolarização dos ventrículos, tem duração normal <120 ms (3 quadradinhos)
  • QT: representa a duração total da atividade elétrica ventricular início do QRS ate o fim da onda T. Um QT normal tem duração menor 440 ms, calculado pelo método de Bazzet: QTc=QT/raiz quadrada de RR

1. ritmo

sinusal
  • intervalos RR regulares
  • ondas P positivas precedendo os complexos QRS nas derivações D1, D2, e aVF
  • razão de 1:1 entre ondas P e QRS


7. Segmento st

ST: ele simboliza a fase de platô da despolarização das células cardíacas, durante a sístole, e se inicia a partir do ponto J (de JUNÇÃO, devido a ser a junção entre o QRS e o ST), onde se deve Procurar por supra e infra desnivelamentos de ST.