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ELETROCARDIOGRAMA

Publicado a 3 meses por Hugo Semann Neto
CLíNICA MéDICA CARDIOLOGIA
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DURACAO NORMAL DA ONDA E INTERVALOS

INTERVALOS E ONDASDURAÇÃO NORMAL
PR0,12 - 0,20 Seg
QRS<0,12 Seg
QT corrigido (QT em s/VRR em s)<0,45 seg (450ms)

POSIÇÃO DOS ELETRODOS

AMARELO - MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO
VERDE - MEMBRO INFERIOR ESQUERDO
VERMELHO - MEMBRO SUPERIOR DIREITO
PRETO - MEMBRO INFERIOR DIREITO


V1- 4º ESPAÇO INTERCOSTAL DIREITO PARESTERNAL
V2 - 4OESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO PARESTERNAL
V3 - ENTRE V2 E V4
V4 - 5O EICE LINHA HEMICLAVICULAR
V5 HORIZONTAL A V4, LINHA AXILAR ANTERIOR
V6 HORIZONTAL A V4, LINHA AXILAR MÉDIA

     

EIXO

A detecção do eixo inicia-se pela identificação do quadrante e, para tal, utilizam-se as derivações D1 e AVF:


4 º QUADRANTE
AVF negativo
D1 positivo
1 º QUADRANTE 
AVF negativo
D1 positivo
3 º QUARANTE
AVF positivo
D1 negativo
2 º QUADRANTE
AVF positivo
D1 positivo
Encontrado o quadrante, procura-se por alguma derivação com complexo QRS difásico (R-S próximo a 0). O eixo estará localizado perpendicularmente a tal derivação.


Eixo elétrico no plano frontal:
normal: - 30 a + 90
desvio para esquerda: - 30 a - 120
desvio para direita: +90 a + 180

Causas de desvio do Eixo elétrico no plano frontal

PARA A ESQUERDAPARA A DIREITA
IAM de parede inferior extenso ou
IAM de parede inferior associado a BDAS
IAM de parede lateral alta       
Dextrocardia
Pneumopatias crônicas
angiografia em coronária esquerdaAngiografia em coronária Direita
DPOCDeformidades na parede torácica
HiperpotassemiaTEP
Atrasos finais e condução à direitaSobrecarga de VD
Atresia TricúspideCoração em Posição Vertical
CIA (tipo ostium primum)CIA (tipo ostium secundum)

frequencia cardíaca

  • 1500 dividido pelo numero de quadradinhos entre 2 pontos 

intervalosfrequência 
5 mm 300 bmp
10 mm150 bpm
15 mm100 bpm
20 mm75 bpm
25 mm60 bpm

Determinação do ritmo sinusal

onda P sera obrigatoriamente
positiva em : d 1, d 2 e AVF
negativa: em AVR

alteraçoes da condução atrial - arritmia sinusal

Variação do intervalo RR com o ciclo respiratório. Há aumento com a inspiração e redução com a expiração sob influência vagal. Normalmente trata-se de uma variação fisiológica.

alterações da condução atrial - Parada ou Pausa sinusal

Ausência de estímulo atrial. Normalmente, a pausa é interrompida por um escape que, na maioria das vezes é do tipo juncional. 

alterações da condução atrial - bloqueio sinoatrial

Ausência de estimulo atrial. identificado como pausas não precedidas de onda P. Não há escape. 

  • Tipo 1: intervalo PP com diminuição progressiva. Reflete Dificuldade Crescente na condução (similaridade com fenômeno de Wenckenbach).
  • Tipo 2: pausas são, geralmente, o dobro ou múltiplas dos intervalos PP do ritmo sinusal basal. É comum haver um bloqueio de saída perissinusal. 

alterações da condução atrial - doença do nó sinusal

Lesão Fibrodegenerativa, mais comum a partir dos 65 anos,. Diagnostico a partir dos seguintes critérios:
  • Bradicardia sinusal cronica e inapropriada
  • pausas sinusais longas (> 3 seg) geralmente sem escape
  • bloqueio sinoatrial
  • síndrome de taqui bradicardia

Síndrome de taquibradicardia: processo fibrodegenerativo, predispõe a arritmias atriais (p ex, fa, flutter). Há Episódios paroxísticos dessas taquiarritmias seguidos de longas pausas, Comumente, ocorrem episódios de síncope, sendo necessário implante de mara-passo, preferencialmente DDDR

alterações da condução atrial - Batimento de escape atrial

Estímulo de origem atrial diversa do no sinusal. Surge para suprir a ausência de atividade atrial.

ALTERAÇÕES DA CONDUÇÃO ATRIAL - RITMO ATRIAL MULTIFOCAL

Ritmo originado de focos atrial múltiplos, nota-se pelo menos, 3 morfologias distintas de onda p. Os intervalos PP e PR, frequentemente são variáveis. Se a frequência for > 100 bpm, chama-se taquicardia atrial multifocal, frequentemente observada no paciente com DPOC.