Modelo de PrIorIzação de leItos
Prioridade 1 - Pacientes criticamente doentes, instáveis, que necessitem de tratamento e monitoração que não podem ser realizados fora de UTI. Incluem: suporte ventilatório e drogas vasoativas. Não existem limites terapêuticos.
Prioridade 2 - Pacientes que requerem monitoração intensiva e podem, potencialmente, requerer intervenção imediata, como pacientes com coronariopatias pelo risco de arritmias ou pós-operatório de cirurgias de grande porte, também sem limites terapêuticos.
Prioridade 3 - Pacientes instáveis e criticamente doentes, porém com chance reduzida de recuperação por causa da doença de base ou da natureza da condição aguda. Podem receber cuidados intensivos, porém há limites terapêuticos (por exemplo: não intubar nem reanimar).
Prioridade 4 - Pacientes não apropriados para internação em UTI: Pequeno ou nenhum benefício por causa do baixo risco da internação; Doença terminal irreversível com probabilidade de morte iminente.
modelo por gravidade
- Via aérea ameaçada (Glasgow < 9 ou perda do reflexo de tosse)
- Parada respiratória ou cardiorrespiratória.
- Saturação de oxigênio < 90% com uso de FiO2> 50%.
- Sinais de fadiga respiratória (desconforto respiratório e aumento da pCO2 com acidose).
- Frequência respiratória > 40 ou < 8/min.
- Frequência cardíaca < 40 ou > 140 bpm.
- Pressão arterial sistólica < 90 mmHg.
- Sinais de má perfusão tecidual (acidose metabólica com hiperlactatemia, oligúria, etc.).
- Rebaixamento de nível de consciência abrupto (queda > 2 pontos na Escala de Coma de Glasgow).
- Convulsões reentrantes ou prolongadas.